sexta-feira, 30 de abril de 2010

Cuidados com a pele na gravidez e pós-parto



Muitas futuras mamães no período da gestação devem estar atentas as alterações hormonais, endócrinas, respiratórias, gastrintestinais e dermatológica que o corpo se encontra. No entanto, é preciso conhecê-las e saber como lidar da melhor forma com elas.

Dessa maneira, a Fisioterapia Dermato-Funcional vem somar à Fisioterapia Obstétrica para permitir que nesse momento da vida a beleza brilhe de modo especial, que as gestantes possam se sentir cada vez mais bela.

Devido ao aumento do hormônio progesterona a gestante fica propícia a manchas escuras (Cloasmas), Acne e Telangectasias (uma espécie de “mini varizes”). Por isso, alguns cuidados devem começar desde o inicio da gravidez, como por exemplo: o uso de filtro solar no rosto diário e no corpo (sempre que se expor ao sol) é indispensável. Existem alguns produtos como Algowhite que previnem e tratam essas manchas com princípios ativos seguros e de alta tecnologia. Quanto à acne o melhor a fazer é ter uma boa higienização e caso agrave, procure um dermatologista. Uma boa dica, para quem deseja fazer uma profunda limpeza de pele é procurar um profissional qualificado e que utilize produtos específicos para gestante.


As alterações no corpo não param por ai. O hormônio estrogênio também está em alta e com isso surgem mais alterações inestéticas. O corpo com muita sabedoria acumula gordura para ser utilizada durante a amamentação, mas infelizmente essa gordura não é bem vinda visualmente para a gestante que já se encontra fora do seu peso normal. Com esse quadro sabe quem também é favorecida? A famosa e temível Celulite (Fibro Edema Gelóide). E só existe dois remédios para combater fortemente essas alterações: atividade física e Drenagem linfática Manual (DLM) que tem como objetivo: reduzir o edema, melhorar circulação sanguinea, estimular o sistema imunológico fazendo com que ele fique mais fortalecido e inevitavelmente faz um relaxamento, pois é uma massagem suave, lenta e com um sentido único!


Segundo Stephenson, a mama começa a aumentar de volume a partir da 8ª semana e então agora atente para as estrias. Elas costumam aparecer nas mamas, barriga, bumbum, coxas e costas. A melhor forma de preveni-las é hidratar, uma vez que as estrias aparecem não têm cura!

Quanto ao suporte logo após o parto, inicia no 3º dia após o nascimento do bebê. Os cuidados nessa fase são com: períneo, amamentação, adaptações emocionais, musculatura, tudo para voltar a forma! A DLM ainda é bem vinda, o Ultra som terapêutico para acelerar a cicatrização (no caso de cesariana), o TENS para alívio das dores e na fase tardia, após 30 a 40 dias podemos iniciar a Corrente Russa aparelho que faz uma contração muscular com o intuito de fortalecer a musculatura que passou por uma enorme distensão das fibras, melhorando assim a flacidez.

Wanessa Neri

Fisioterapeuta Dermato-Funcional

CRF 69504

segunda-feira, 26 de abril de 2010

APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca) e Intolerância à Lactose



Alergia ao Leite de Vaca, Intolerância a Lactose são a mesma coisa?

APLV - Você já ouviu falar ?

A Alergia à Proteína do Leite de vaca (APLV) nada mais é do que uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca. É preciso estar atenta, caso seu bebê apresente sintomas como – prisão de ventre, diarréia, irritabilidade, refluxo, vômitos, vermelhidão na pele, perda de peso, chiado no peito, entre outros. Estes sintomas podem estar relacionados com a APLV.

Não existe alergia à Lactose!

A Intolerância à Lactose é a dificuldade do intestino de digerir a lactose, que é um açúcar do leite e que não provoca alergia. Embora os sintomas possam ser parecidos, é importante diferenciar alergia de intolerância, pois o tratamento terá algumas diferenças.

Como diferenciá-las?

APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca)

· O que é? Reação alérgica à(s) proteína(s) do leite de vaca.

· Em que idade é mais comum? Muito mais comum em crianças, especialmente em bebês. Adultos raramente têm alergia à proteína do leite de vaca.

· Quais são os sinais e sintomas? Um ou mais dos seguintes sintomas – vômitos, cólicas, diarréia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes, dermatites (vermelhidão na pele, descamação, pequenas bolhas e “pele grossa”), problemas respiratórios (asma, chiado no peito e rinite) e emagrecimento. Podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão do leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva.

· Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é feito pelo médico, através da observação dos sintomas. Alguns exames podem ajudar, mais o diagnóstico é confirmado pelo “teste de desencadeamento”, que consiste na observação da reação do paciente à retirada do leite de vaca e derivados com posterior reintrodução desses alimentos.

· Posso continuar amamentando meu filho no peito? Sim, você pode e deve amamentar. Neste caso, a mãe que amamentar deve seguir uma dieta especial, sem leite e derivados, sempre sob orientação do médico ou nutricionista.

· E se meu filho não estiver mais mamando no peito, é preciso que ele siga alguma dieta especial? Sim! É necessária a exclusão completa do leite de vaca e seus derivados, além de todos os alimentos preparados com leite. ATENÇÃO: Alimentos industrializados, que podem conter leite ou ingredientes derivados (como caseína, caseinato, soro do leite ou proteínas do soro).

· É preciso dar algum leite ou fórmula especial? Sim, apenas para os bebês que não tiverem sendo amamentados. O seu médico irá indicar uma dieta especial desenvolvida para alergia alimentar. ATENÇÃO: Leite de cabra ou de outros mamíferos (ovelha, búfala) também podem causar reações alérgicas e não são indicados para APLV.


· Algum dia meu filho poderá ter uma dieta normal? Metade das crianças com alergia ao leite de vaca melhora por volta de 1 ano de idade. A maioria (cerca de 90%) está curada ao completar 3 anos. São poucas as pessoas que continuam alérgicas ao leite de vaca por toda a vida.



Intolerância à Lactose


Não existe alergia à Lactose!


Como diferenciá-las?

· O que é? Dificuldade do organismo para ingerir e absorver o açúcar do leite (lactose).

· Em que idade é mais comum? É mais comum emadultos do que em crianças. Com o avançar da idade, existe uma tendência natural ao desenvolvimento da intolerância à lactose.

· Quais são os sinais e sintomas? Diarréia, cólicas, distensão abdominal (barriga estufada) e náuseas são os mais comuns e podem ocorrer em minutos ou horas após a ingestão de leite de vaca.

· Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é feito pelo médico, através da observação dos sintomas. Em alguns casos são solicitados exames específicos.

· Posso continuar amamentando meu filho no peito? Sim, o leite materno deve ser sempre o principal alimento oferecido ao bebê. É muito raro ocorrer intolerância à lactose durante o aleitamento materno.

· E se meu filho não estiver mais mamando no peito, é preciso que ele siga alguma dieta especial? Sim, quantidades pequenas de leite de vaca e seus derivados geralmente são tolerados, sendo permitido o consumo de alimentos que contenham um pouco de leite, como bolacha, bolos, entre outros.

· É preciso dar algum leite ou fórmula especial?Sim, apenas para bebês que não estiverem sendo amamentados. Para as crianças até 1 ano, utilizarfórmulas especiais isentas de lactose. Acima de 1 ano, produtos com baixo teor de lactose são bem tolerados.

· Algum dia meu filho poderá ter uma dieta normal? A maioria das pessoas continua com intolerância à lactose por toda a vida. Mas, se seu filho tiver intolerância à lactose provocada por uma diarréia prolongada, ele talvez melhore após algum tempo e, então, poderá voltar a consumir leite de vaca.




Referência bibliográficas: 1. Vieira MC, Toporovski M, Morais MB, Spolodoro JV Fonseca MCM, Araujo GTB ET AL. Crow´s Milk allergy in children: a survey on its main features in Brazil. JPEN 2005;(1):S27 2. Joint statement of the European Society for Paediatric Allergology and Clinical Immunology (ESPACI) Committee on Hypoallergenic Formulas and the European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN) Committee on Nutrition. Dietary products used in infants for treatment and prevention of food allergy. Arch Dis Child 1999;81 (1): 80-84. 3. ESPGHAN Committee on Nutrition. Medical Position Paper: Soy protein infant formulae and follow-on formulae: A commentary by ESPGHAN Committee on Nutrition. JPGN 2006;42 (april): 352-361. 4. Hast A Frequency of cow´s milk allergy in childhood.Ann Allergy Asthma Immunol, Dec 2002;89:33-37. 5. Heymen MB. Lactose intolerance in infants, children and adolescents. Pediatrics 2006;118 (3):1279-1286. 6.http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2001/grupo1/index.htm(01/04/08).7.http://digestive.niddk.nih.gov/ddiseases/pubs/lactoseintolerance/index.htm(01/04/08).

TEXTO RETIRADO do folheto explicativo da Support.

A Support Advanced Medical Nutrition, empresa do Grupo Danone.

www.supportnet.com.br



Amamente seu filho: O aleitamento materno é a melhor forma de prevenir e tratar a alergia à proteína do leite de vaca e prevenir infecções intestinais. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico ou um nutricionista.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Almôndegas de legumes

Ingredientes:
- 100 g de farinha de rosca
- 200 g de cenoura crua ralada ( no ralo grosso )
- 200 g de chuchu cru ralado ( no ralo - grosso )
- 100 g de cebola
- 10 g de salsinha picada (pode substituir por coentro e cebolinha)
- 10 g de margarina
- Pouco sal.
Modo de fazer:
Misture todos os ingredientes e faça as bolinhas. Coloque em forma untada e leve ao forno.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Alimentação durante a gravidez - os cuidados a ter

Ter uma alimentação saudável e equilibrada durante a gravidez é sempre importante. Mais ainda durante a gravidez. Não ligue no entanto, a quem lhe diz que agora tem de «comer por dois». Mais importante que a quantidade é a qualidade da sua alimentação.
Procure comer várias vezes ao dia em intervalos regulares e fale com o seu médico para saber o aumento de peso adequado.Tenha também em atenção que certas doenças, como a toxoplasmose, são transmitidas através dos alimentos mal cozinhados ou mal lavados. Para garantir que o bebé não corre riscos de contaminação, faça o rastreio desta e de outras doenças.
Tome nota:
- Cozinhe bem os alimentos
- Os alimentos consumidos crus devem ser bem lavados
- Deve beber bastante água (cerca de 1,5 litros) e muito leite devido às exigências de cálcio do bebé
- Evite a gordura da carne
- Evite o sal e alimentos muito condimentados
Paralelamente a estes conselhos, existem alimentos que são recomendados durante o período de gravidez. Mas engana-se se pensa que esta recomendação se restringe apenas à alimentação na gravidez.
De facto, os alimentos que de seguida lhe apresentamos, são exactamente os mesmos que qualquer nutricionista lhe aconselharia para qualquer fase da vida:
=Carne, peixe e ovos (proteínas)
=Fruta e vegetais em todas as refeições (vitaminas e sais minerais)
=Leite, iogurte, queijo e manteiga (cálcio)
=Ervilhas, feijão, grão (proteínas vegetais)

Como na vida em geral, também na gravidez se devem evitar alguns alimentos, entre os quais, doces e bolos. Mas há mais:
=Carne mal passada (risco de toxoplasmose)
=Marisco (risco de salmonelas)
=Café, chá, bebidas com gás e álcool
=Queijo de leite não pasteurizado (risco de contrair brucelose)


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