O teste acabou de dar positivo. Vem aí um bebé. O próximo passo é ir ao médico. Saiba o que esperar desta consulta.
>> Depois de o teste dar positivo, quando devo ir ao médico?
Não é preciso correr ao médico assim que descobre que está grávida, mas convém ir entre as sete e as oito semanas de gravidez. O tempo de gestação começa-se a contar a partir da data da última menstruação. O que quer dizer que quando falta o período já se está com um mês de gravidez.
>> O médico vai confirmar a gravidez com alguma análise?
“Costumo confiar no teste que a mulher fez em casa, até porque geralmente não fez só um,” diz Eugénia Chaveiro, obstetra na CUF Descobertas. Celina Pires Rosa, médica de família no Centro de Saúde de Belmonte tem a mesma opinião: “Podemos repetir o teste imunológico de gravidez, porque o temos disponível no centro de saúde, mas geralmente não se justifica fazê-lo”.
>> Vou fazer uma ecografia nesta consulta?
Não é preciso correr ao médico assim que descobre que está grávida, mas convém ir entre as sete e as oito semanas de gravidez. O tempo de gestação começa-se a contar a partir da data da última menstruação. O que quer dizer que quando falta o período já se está com um mês de gravidez.
>> O médico vai confirmar a gravidez com alguma análise?
“Costumo confiar no teste que a mulher fez em casa, até porque geralmente não fez só um,” diz Eugénia Chaveiro, obstetra na CUF Descobertas. Celina Pires Rosa, médica de família no Centro de Saúde de Belmonte tem a mesma opinião: “Podemos repetir o teste imunológico de gravidez, porque o temos disponível no centro de saúde, mas geralmente não se justifica fazê-lo”.
>> Vou fazer uma ecografia nesta consulta?
Não é habitual fazerem-se ecografias nesta fase, embora muitos obstetras a façam apenas para descansar a mãe. "Quando as grávidas vão à primeira consulta têm sempre o desejo de verem o bebé. Fazer uma ecografia nesta consulta não é fundamental, nem dispensa a das 12 semanas, mas a grávida ficará feliz por fazê-la", afirma Eugénia Chaveiro, que tenta sempre mostrar o bebé à mãe na primeira consulta. Mas, nesta fase, a eco pouco diz sobre a saúde do bebé e, às vezes, até pode baralhar. "Se for feita muito cedo ou se a grávida tiver ciclos irregulares, a ecografia pode dar informações contraditórias. Nessas situações é melhor esperar", alerta a médica.
>> Vou ouvir o coração do bebê nesta consulta?
Provavelmente não. Os equipamentos existentes não permitem ouvir o coração do bebé, apesar de já bater a todo o vapor desde a sexta semana de gravidez. Só é possível ouvir o coração a partir das 12 semanas, ou seja, na segunda consulta.
>> Para que serve o Boletim de Saúde da Grávida?
Uma das primeiras coisas a fazer nesta consulta é preencher o Boletim de Saúde de Grávida. A partir deste dia, nunca mais deverá largar este caderno verde, pois nele estará toda a informação sobre a sua gravidez. Leve-o consigo sempre que for a qualquer consulta médica ou à urgência. E não se esqueça de levá-lo no dia do parto. Dados pessoais, história familiar, antecedentes pessoais e obstétricos, resultados das análises e evolução da gravidez. Tudo ficará aqui registado. Após o parto guarde-o, é uma bela recordação da gravidez e será útil para uma próxima.
>> Que exames físicos me vão fazer?
O peso e a tensão arterial serão avaliados. Será feito um exame ginecológico para despiste de patologias, como lesões genitais, leucorreia (corrimento vaginal anormal), etc. e para relacionar o volume uterino com o tempo de gestação. Será realizado um exame de palpação mamária. E será pedida uma amostra de urina para ser analisada de imediato com um bastonete. O objectivo é detectar a presença de glucose (açúcar), de sangue ou de proteína e rastrear possíveis infecções.
>> Que exames vão ser pedidos?
As análises que constam do Boletim de Saúde da Grávida (ver caixa), uma citologia (exame para rastreio do cancro do colo do útero), se a última tiver sido realizada há mais de um ano, e a ecografia do primeiro trimestre (entre as 11 e as 13 semanas de gravidez).
>> Que medicamentos me vão receitar?
Se ainda não está a tomar um suplemento de ácido fólico, será aconselhada a tomá-lo. O ideal é começar a tomar este suplemento pelos menos dois meses antes da concepção, para evitar defeitos do tubo neural no bebé. Celina Pires Rosa costuma também receitar um suplemento do iodo, "desde que um estudo do Grupo de Estudos da Tiróide da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia constatou que existe carência de iodo nas grávidas do nosso país".
>> Quais serão os principais temas de conversa?
"A importância da vigilância periódica da gravidez, a fisiologia e as alterações físicas e psicológicas que ocorrem durante a gravidez, as doenças infecciosas, as viagens, a atividade sexual e os hábitos (tabágicos, alcoólicos, medicamentosos)", enuncia Celina Pires Rosa. Os temas de conversa, explica a médica, "obedecem a uma check-list previamente definida e vão sendo abordados de forma sequenciada ao longo das consultas de Saúde Materna" (assim se chamam as consultas de gravidez nos centros de saúde). Eugénia Chaveiro acrescenta ainda como temas a alimentação, a explicação do rastreio pré-natal e os sinais de alarme.
>> É muito cedo para falar do parto?
"Creio que é mais sensato em cada etapa ir falando dos aspectos particulares que estão a decorrer ou prestes a ocorrer", defende Celina Pires Rosa. Eugénia Chaveiro concorda: "Respondo às perguntas que me fizerem sobre o parto, mas na primeira consulta não é habitual o parto estar entre as preocupações das mulheres. Têm outras mais a curto prazo". Assim, é natural que o médico não puxe por esse tema. Mas não deixe as suas dúvidas por esclarecer. Se o parto for já uma preocupação, introduza-o na conversa.
>> Vou ficar sabendo se sou uma grávida de risco?
Sim. "Nesta primeira consulta é avaliado o risco pré-natal, usando uma escala padronizada (designada por tabela de Goodwin modificada). Para o cálculo deste risco são valorizados aspectos como a idade materna, os antecedentes obstétricos, as doenças crónicas da mulher. O somatório das diversas valorações dá-nos um número que permite classificar a gravidez como sendo de baixo, médio ou alto risco", explica Celina Pires Rosa.
Fonte: Site Pais e Filhos
>> Vou ouvir o coração do bebê nesta consulta?
Provavelmente não. Os equipamentos existentes não permitem ouvir o coração do bebé, apesar de já bater a todo o vapor desde a sexta semana de gravidez. Só é possível ouvir o coração a partir das 12 semanas, ou seja, na segunda consulta.
>> Para que serve o Boletim de Saúde da Grávida?
Uma das primeiras coisas a fazer nesta consulta é preencher o Boletim de Saúde de Grávida. A partir deste dia, nunca mais deverá largar este caderno verde, pois nele estará toda a informação sobre a sua gravidez. Leve-o consigo sempre que for a qualquer consulta médica ou à urgência. E não se esqueça de levá-lo no dia do parto. Dados pessoais, história familiar, antecedentes pessoais e obstétricos, resultados das análises e evolução da gravidez. Tudo ficará aqui registado. Após o parto guarde-o, é uma bela recordação da gravidez e será útil para uma próxima.
>> Que exames físicos me vão fazer?
O peso e a tensão arterial serão avaliados. Será feito um exame ginecológico para despiste de patologias, como lesões genitais, leucorreia (corrimento vaginal anormal), etc. e para relacionar o volume uterino com o tempo de gestação. Será realizado um exame de palpação mamária. E será pedida uma amostra de urina para ser analisada de imediato com um bastonete. O objectivo é detectar a presença de glucose (açúcar), de sangue ou de proteína e rastrear possíveis infecções.
>> Que exames vão ser pedidos?
As análises que constam do Boletim de Saúde da Grávida (ver caixa), uma citologia (exame para rastreio do cancro do colo do útero), se a última tiver sido realizada há mais de um ano, e a ecografia do primeiro trimestre (entre as 11 e as 13 semanas de gravidez).
>> Que medicamentos me vão receitar?
Se ainda não está a tomar um suplemento de ácido fólico, será aconselhada a tomá-lo. O ideal é começar a tomar este suplemento pelos menos dois meses antes da concepção, para evitar defeitos do tubo neural no bebé. Celina Pires Rosa costuma também receitar um suplemento do iodo, "desde que um estudo do Grupo de Estudos da Tiróide da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia constatou que existe carência de iodo nas grávidas do nosso país".
>> Quais serão os principais temas de conversa?
"A importância da vigilância periódica da gravidez, a fisiologia e as alterações físicas e psicológicas que ocorrem durante a gravidez, as doenças infecciosas, as viagens, a atividade sexual e os hábitos (tabágicos, alcoólicos, medicamentosos)", enuncia Celina Pires Rosa. Os temas de conversa, explica a médica, "obedecem a uma check-list previamente definida e vão sendo abordados de forma sequenciada ao longo das consultas de Saúde Materna" (assim se chamam as consultas de gravidez nos centros de saúde). Eugénia Chaveiro acrescenta ainda como temas a alimentação, a explicação do rastreio pré-natal e os sinais de alarme.
>> É muito cedo para falar do parto?
"Creio que é mais sensato em cada etapa ir falando dos aspectos particulares que estão a decorrer ou prestes a ocorrer", defende Celina Pires Rosa. Eugénia Chaveiro concorda: "Respondo às perguntas que me fizerem sobre o parto, mas na primeira consulta não é habitual o parto estar entre as preocupações das mulheres. Têm outras mais a curto prazo". Assim, é natural que o médico não puxe por esse tema. Mas não deixe as suas dúvidas por esclarecer. Se o parto for já uma preocupação, introduza-o na conversa.
>> Vou ficar sabendo se sou uma grávida de risco?
Sim. "Nesta primeira consulta é avaliado o risco pré-natal, usando uma escala padronizada (designada por tabela de Goodwin modificada). Para o cálculo deste risco são valorizados aspectos como a idade materna, os antecedentes obstétricos, as doenças crónicas da mulher. O somatório das diversas valorações dá-nos um número que permite classificar a gravidez como sendo de baixo, médio ou alto risco", explica Celina Pires Rosa.
Fonte: Site Pais e Filhos
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